Os dois orçamentos do movimento "Amar Amarante" atingem o tecto máximo permitido para o concelho (cerca de 112 mil euros).
Jorge Galamba, vogal da Entidade das Contas, admitiu, ao JN, que "a lei não é clara" sobre esta possibilidade. "Todas as interpretações são possíveis", acrescentou. Caberá, então, à CNE, que deve assegurar a igualdade de tratamento e meios entre os candidatos, averiguar se existe uma manobra orçamental. O caso será analisado, na próxima semana, no plenário da comissão.
Documentos na PJ
Avelino Ferreira Torres, que há meses está a ser investigado pela PJ por suspeita de peculato e gestão danosa na Câmara do Marco de Canaveses, terá usado José Faria, um funcionário municipal, para adquirir diversas propriedades no concelho para depois as revender, de forma pouco clara, a alguns empreiteiros que, alegadamente, mantêm relações privilegiadas com a autarquia marcoense.
A documentação dos referidos negócios estará na posse da Polícia Judiciária (PJ), após José Faria, ex-braço direito do autarca, a ter deixado a um amigo de confiança, antes de, alegadamente, ter tentado o suicídio, com um tiro na cabeça, há cerca de três semanas.
Os documentos que estão na posse da PJ confirmam as alegadas aquisições de uma bolsa de terrenos, que englobava as quintas Sorte da Vinhola e Monte do Alto dos Reis, ambas na freguesia de Avessadas, Campo da Portela, Quintas de Vilar e Campo e Quinta da Várzea, em Tuiías. A maioria acabou por ir parar ao património da empresa Horizontes do Tâmega, titulada por Ferreira Torres e pelos seus dois filhos.
Os documentos entregues na PJ incluem cópias de depósitos, cheques e letras bancárias que estarão a intrigar a PJ.
in JN
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