Foi há 10 anos que Jerónimo de Sousa entrou, tosco e trapalhão, na ribalta política. Tornou-se Secretário-Geral incontestado do Partido Comunista Português. Nas eleições legislativas, foi o porreiraço da campanha, a quem até faltou a voz.
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A anunciada candidatura presidencial pretende dar visibilidade à agenda comunista e estabelecer internamente o poder do seu líder. Mas também é uma estratégia de marketing para vender o produto Jerónimo light— aquele que não disfarça, por detrás de muita candura e de um sorriso sincero, a mais dura ortodoxia. Hoje, como há meio ano, como nos próximos tempos que durará o robusto reinado de Jerónimo de Sousa na liderança dos comunistas, há que ter presentes as palavras do Gabriel Silva ("O camarada Jerónimo") no Blasfémias. tema por AA in A arte da fuga | ![]() |
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