C.S.I. à português!!!

Base de dados genéticos em estudo

O Governo está a estudar a hipótese de criar uma base de dados genéticos para ajudar a investigação criminal e a identificação civil. A informação foi dada hoje por fonte oficial do Ministério da Justiça.

Segundo o responsável, a criação da base de dados «é uma questão complexa que será debatida e estudada ao longo de toda a legislatura», acrescentando que o enquadramento legal «está a ser analisado pelo Ministério da Justiça». Ajudar na investigação criminal e na identificação civil são os principais objectivos desta ferramenta informática, constituída por toda a informação genética de um indivíduo. Essa informação pode ser o único meio de se chegar ao autor de um crime, por exemplo.

Na Europa Ocidental, Portugal, Espanha e Itália são os únicos países que não possuem esse mecanismo de informação genética, que existe em países como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Em certos Estados norte-americanos, por exemplo, as autoridades podem recolher amostras de ADN não só a cidadãos condenados em tribunal como a cidadãos detidos por suspeita da prática de certos crimes. Todas estas amostras - acessíveis não só às polícias federais como aos departamentos de polícia dos vários estados - constituem a base de dados com que as unidades de polícia científica trabalham para identificar criminosos.

As bases de dados de genética vão ser um dos temas em debate no 21º Congresso Internacional de Genética Forense, que decorrerá em Ponta Delgada, nos Açores, a 14 de Setembro, e onde estará presente o secretário de Estado adjunto e da Justiça, José Conde Rodrigues. A investigação da paternidade, a genética das populações, o cromossoma Y, mutações pontuais, criminalística e ADN são outros temas que estarão em debate no congresso.

in O Expresso Online

Interessante...
Vi esta notícia ontem na edição impressa do JN, só hoje a vi no Expresso Online, e deu-me vontade de rir ao que certas pessoas comentam em relação a este assunto. Por aquilo que vi, das duas uma, ou não entenderam o teor da notícia, ou então fazem-se passar por idiotas.

A nossa Polícia científica nem é tão má como isso, mas com estas novas possibilidades poderá ser melhor.