quinta-feira, outubro 13, 2005

Será que teremos motivos para nos preocuparmos???

No Jornal de Notícias encontra-se esta notícia...
Será para nos preocuparmos ainda mais???

"Portugal vai tomar medidas adicionais de contenção da despesa para compensar a revisão em baixa do crescimento da economia europeia e portuguesa. A informação foi avançada pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que falava à margem do Conselho Ministerial de Economia e Finanças da União Europeia (Ecofin), no Luxemburgo.

O ministro, que falava menos de uma semana depois de a Comissão Europeia rever as suas estimativas de crescimento para 2005 de 1,6 para 1,2%, admitiu que, "enquanto não houver relançamento da economia na UE, Portugal também terá dificuldade". Razão pela qual o país não escapará a uma revisão em baixa da sua taxa de crescimento.

Teixeira dos Santos não especificou quais as medidas de ajustamento adicionais, "do lado da despesa", a adoptar no quadro do Projecto de Orçamento do Estado para 2006, que será apresentado sexta-feira, mas excluiu novos aumentos de impostos além dos previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento aumentos dos impostos sobre o tabaco (de 15% por maço e por ano entre 2006 e 2009) e sobre os produtos petrolíferos (a taxa sobe 0,075 euros em três anos, à razão de 0,025 euros por ano).

Nem serão prejudicados os investimentos previstos em grandes projectos de infra-estruturas, garantiu, acrescentando que as grandes obras como a construção do aeroporto da Ota ou o comboio de alta velocidade não têm impacto no défice público, uma vez que os seus custos já estão acomodados no programa de estabilidade português.

Apoiando-se nos sinais de alguma recuperação do crescimento em 2006, esperada pela UE e pelo Ecofin, o ministro não receia uma recessão da economia nacional. E assegurou também que o resultado das autárquicas não influi no conteúdo do Projecto de Orçamento."

Agora a parte séria da referida notícia... para o escândalo

Baixar os salários em 3,7%

"No âmbito da habitual troca de impressões do Ecofin sobre a situação económica da Zona Euro, foram vários os ministros que manifestaram preocupação com o fraco crescimento económico. À luz das discrepâncias de crescimento entre países do Euro, os estados-membros são convidados a apresentar as suas previsões sobre a competitividade (preços/custos) das respectivas economias. E, até 15 do corrente, deverão transmitir a Bruxelas os planos nacionais de implementação da estratégia de relançamento económico da UE, Agenda de Lisboa.

Nesse quadro, os peritos da Direcção-Geral da Economia e Finanças da Comissão sugerem para a Zona Euro uma baixa generalizada dos salários de 3,7%, a fim de tornar as empresas mais competitivas e aumentar em 1% a taxa de crescimento dentro de três anos. A sugestão consta do relatório trimestral sobre a situação económica na "Eurolândia", publicado este mês."

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